quinta-feira, 16 de junho de 2016

Surgimento do Movimento político fascista nacionalista Ação Integralista Brasileira





Na década de 1930, novos grupos políticos se organizaram no Brasil tendo em vista a derrocada do regime das oligarquias e a oficialização do primeiro mandato de Getúlio Vargas. O fim da hegemonia dos grandes proprietários de terra impunha um processo de rearranjo das forças políticas nacionais. Foi nesse contexto que o integralismo, representado pela Ação Integralista Brasileira, apareceu como uma das mais novas tendências a figurar nesse período.

Tendo Plínio Salgado como seu mais expressivo líder, os integrantes da AIB repudiavam as liberdades oferecidas pela democracia liberal. A seu ver, esse tipo de regime abria caminho para dissidências que fugiam do pronto atendimento das questões nacionais. Preferiam a instalação de um governo centrado na liderança de grande líder capaz de conter as oposições e provocar a mobilização social necessária ao progresso da nação.



Entre outros pontos, os integralistas faziam séria oposição aos movimentos políticos de esquerda e condenavam o capitalismo financeiro. Desde a sua inauguração, o movimento integralista congregou o apoio de jovens, integrantes das classes médias urbanas e uma parcela menor dos militares. Tomados de uma rígida organização hierárquica, os integralistas se preocupavam em desenvolver uma gama de rituais e símbolos que representariam o movimento.


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